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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
5/04/23 às 13h27 - Atualizado em 5/04/23 às 13h29

Peixe seguro na Semana Santa

 

Em função do aumento do consumo de pescados observado todos os anos durante a Semana Santa, as Secretarias de Agricultura e de Saúde realizaram uma ação conjunta para reforçar a fiscalização dos peixes, camarões e outros tipos de pescados processados e comercializados no Distrito Federal.

 

Entre os dias 31 de março e 04 de abril a Diretoria de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do DF (Dipova) e a Diretoria de Fiscalização de Trânsito (Difit), da Seagri-DF, em parceria com a Diretoria de Vigilância Sanitária (Visa-DF), da Secretaria de Saúde, visitaram diversos estabelecimentos da capital federal que processam ou comercializam pescados. No total foram apreendidos 1.300 Kg de alimentos, sendo peixes de diversas espécies, camarões, carne de siri e até mesmo ovas de peixe.

 

Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, o objetivo da ação integrada foi assegurar a qualidade dos pescados que chegam à mesa da população do DF na Semana Santa. “Sabemos que o consumo de pescados aumenta nesse período, e por isso o Estado precisa estar mais presente nas agroindústrias e no comércio fiscalizando a segurança sanitária e a qualidade dos pescados antes que esses produtos cheguem ao consumidor”, explica a subsecretária da Seagri-DF.

 

Além dos riscos à saúde pelo consumo de pescados em más condições sanitárias, a população também precisa estar atenta aos prejuízos financeiros de comprar um pescado que não atenda aos padrões de qualidade exigidos para o produto. Para a subsecretária da Seagri-DF esses riscos reforçam a importância da atuação do Estado. “Essa ação do GDF contribui para evitar danos à saúde e ao bolso do consumidor, tirando do mercado produtos sem procedência idônea, sem garantia de qualidade ou em más condições de higiene e de armazenamento, por exemplo” alerta Danielle Araújo.

 

O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, afirma que 1.300 Kg de produtos foram apreendidos por serem comercializados sem registro sanitário ou com rótulos em desacordo com a legislação ou acondicionados em condições inadequadas. “Identificamos até mesmo uma indústria que funcionava de forma clandestina, sem qualquer tipo de registro na Dipova ou no Ministério da Agricultura”, informa o diretor da Dipova. “Isso representa um enorme risco ao consumidor, por não ter nenhum tipo de garantia quanto à procedência e segurança do produto que adquire de um estabelecimento clandestino”, adverte Marco Antônio Martins.

 

Contudo, apesar do volume de pescados apreendidos na ação conjunta, o diretor da Dipova afirma que a maioria dos estabelecimentos fiscalizados obedecem rigorosamente às legislações sanitárias. “Observamos que a maioria das agroindústrias e dos estabelecimentos comerciais estão trabalhando de acordo com a legislação, produzindo e vendendo produtos com os controles sanitários necessários para fornecer alimentos seguros aos consumidores”, conclui o diretor da Dipova.

 

 

Texto e imagens: Ascom Seagri-DF